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É difícil passar por um processo seletivo?

É sempre aquela situação, uma dose de ansiedade e expectativa, o receio de não ser aceito, esforçar-se ao máximo para ir bem nos testes e entrevistas, dormir mal na noite anterior, mal se alimentar, pegar um trânsito infernal... Quem não passou por isso?


Bem, mesmo considerando que a internet já reduziu boa parte dessas dificuldades, é bom lembrar que as regras para ser um “bom candidato” ainda não mudaram; se puder enviar por internet, seu Curriculum Vitae tem que ser tão verdadeiro e objetivo como o de papel, bem redigido e sem erros de gramática. Seu C.V. tem que ser um instrumento que irá motivar o selecionador a lhe chamar para continuar o processo. Se houver outras etapas à distância, deverá estar tão preparado quanto para responder perguntas e apresentar-se adequadamente num eventual chat.


Em recente pesquisa, identificamos os fatores que tem sido avaliados no processo seletivo em muitas empresas, bem como sua importância relativa:


1 – Comportamentais.

  • capacidade de relacionar-se com outras pessoas; atitudes no trabalho; 32%

2 - Técnicos:

  • conhecimentos e habilidades específicas; experiência de carreira; 25%.

3 - Atualização:

  • disposição para se reciclar e aumentar continuamente os conhecimentos, através de leitura, cursos, etc.; 18%.

4 - Gerenciais:

  • administração de recursos e liderança (capacidade de comandar pessoas e obter resultados), processo decisório. 24%


É importante explicar que mesmo que seu objetivo na seleção esteja direcionado a funções técnicas ou administrativas o fator gerencial é hoje um item estendido a esses cargos também.


O papel de “gerenciar” envolve pessoas, material, processos, informações, dinheiro, equipamentos, tomada de decisão, etc.


Assim, quando estamos falando em gerenciamento, podemos supor que qualquer profissional atualmente zela por inúmeros itens envolvidos em seu trabalho, pelos quais é responsável.


Quando o cargo em aberto for um gerencial, então todos os itens serão considerados em sua íntegra e os fatores gerenciais incluirão plenamente a gestão de pessoas.


Mediante esse quadro, salientamos aqui a responsabilidade de escolher o candidato para preencher sua vaga.


Quando realizamos um processo seletivo, sempre estabelecemos como regra um objetivo: o de reduzir ao mínimo a chance de errar, ou do candidato desadaptar-se rapidamente à função que lhe for delegada.


O QUE O CANDIDATO TEM A VER COM ISSO?


A conduta de um candidato em processo seletivo revela muitos aspectos que, uma vez observados colaboram para o processo decisório na escolha do mais adequado para a vaga.


A clareza, a objetividade e a sinceridade são aspectos que, se revelam, mas, nem sempre são vistos de cara. Por vezes, seja por inibição, nervosismo ou receio, os candidatos deixam de se colocar ou responder a perguntas o que exige a adoção de recursos diversos para se obter dados mais consistentes e assertivos. Isso prolonga o processo, criando dificuldades e aumentando o custo.


Participação direta e objetiva ajuda a empresa na sua escolha e a você, pois se a vaga ou a empresa não lhe forem adequadas ou se seu perfil, de fato, não combina com a vaga o melhor é que parta para outra. Não adianta forjar dados ou posturas se elas não são verdadeiras.


Há uma pergunta que você pode se fazer em situações de seleção:

“– O quanto eu serei feliz e me realizarei nessa vaga?”

Qualquer resposta abaixo de 70% deve ser analisada com cuidado. Formule novas perguntas sobre a empresa, a vaga, o estilo de liderança do chefe da área onde está a vaga, sua cultura (regras, valores, costumes, limites), política de RH, etc.


Como dizemos sempre, não só a empresa escolhe, mas o candidato também deve.

escolher para se realizar.


Há uma forma de se obter mais acerto no processo decisório, é a metodologia de Seleção por Competências. Essa metodologia mede:


  1. O aprendizado (inteligência), sua capacidade de aprender, adaptar-se às novidades, flexibilidade para mudar quando necessário;

  2. A motivação (Satisfação das necessidades), entender qual é o seu momento motivacional (Se está muito ligada à sobrevivência, ou bom relacionamento com pessoas, ou busca de reconhecimento ou ainda status por ocupar função importante);

  3. O Potencial (novas habilidades) Esse fator tem sido tratado com grande relevância, pois na medida em que o contexto muda rapidamente, você precisará ser capaz de evoluir junto;

  4. “Foco” (competências essenciais), seu investimento em desenvolver-se precisa estar direcionado ao que, de fato, precisa ser bom para sair-se bem de imediato e a médio e longo-prazos.


Você pode ajudar o selecionador e o gestor a tomar uma decisão mais acertada. Mas não precisa se desvalorizar dizendo só coisas negativas, contudo saiba:

  • Fazer um bom marketing pessoal – destaque aspectos positivos que possui e realizações que eventualmente obteve;

  • Na medida em que já obteve informações sobre a empresa e a vaga - escolher as competências que acha que já possui bem desenvolvidas (conforme citado anteriormente);

  • Apresente também outras competências que julgar possuir (de verdade), pois o selecionador poderá redirecioná-lo para outra vaga existente na empresa.


Com esses cuidados, você poderá usar uma postura mais ativa e estar bem colocado na concorrência e ao ser contratado desfrutar dos bons resultados que seu esforço obteve.


É difícil passar por um processo seletivo, mas você pode reduzir o grau de dificuldade tanto para você quanto para a empresa e ser visto como alguém profissional, objetivo e inteligente.


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