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Diversidade – diferenças enriquecem a cultura organizacional

Muitos são os fatores que diferenciam uma pessoa da outra. Existem as diferenças físicas (pessoas, altas ou baixas, gordas ou magras), diferenças culturais (de onde venho, meus costumes), diferenças de crenças, religiosas, de valores, artísticas, gastronômicas, de orientação sexual, de gênero, de posição política... enfim, são tantas nossas diferenças que não daremos conta de citá-las aqui.


O que vale destacar é que, a organização cada vez mais vem entendendo que a diversidade é um fator competitivo na medida em que enriquece o conhecimento e as práticas dentro das empresas.


Ter uma força de trabalho multicultural é a melhor solução que qualquer empresa pode adotar.

Além de ser eticamente mais correto, é uma solução que só traz vantagens. Quando aqui falamos em ética, significa o não preconceito, ou seja, não tomar decisões ou fazer escolhas baseadas nos aspectos externos da diversidade.


Dá-se igual oportunidade a qualquer pessoa sem a prejudicar por ela ter uma cultura, religião ou filosofia de vida diferentes, ou apresentar qualquer peculiaridade que a torne diversa das demais pessoas. Buscamos mesmo é conhecer competências necessárias para os trabalhos que serão realizados.


A diversidade é uma grande arma quando se (empresa) compete no mercado global.

A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas, os valores, as atitudes e expectativas, compartilhados por todos os membros da organização. Ela é definida desde a criação da empresa, pelos seus fundadores e são mantidas pelo corpo gerencial em longo prazo. Ela se refere ao sistema de significados comuns a todos os membros e que distingue uma organização das demais


Nas empresas onde trabalhou, ou mesmo, se não trabalhou, mas entrou em alguma, você certamente percebeu a existência de uma cultura organizacional.


Com referência a essa cultura, você deve ter se dado conta de que existem fatores que são identificados facilmente: já na recepção, você pode ter se dado conta de que havia um processo muito criterioso de entrada de visitantes ou estranhos. processo esse, eventualmente, usando suporte de tecnologias avançados, etc.. em outra empresa, o sorriso da recepcionista e o “bom dia” tão caloroso lhe chamaram a atenção, numa outra empresa, o ambiente lhe parecia muito sério e as pessoas conversavam em tom baixinho.


Variam muito os costumes, as regras, a tecnologia adotada, o lay out, (mais aberto ou compartimentado) Tudo está ligado ao fator cultural da organização.


O que é valor cultural:

S

empre que se fala em valor na nossa cultura, rapidamente pensamos em valor financeiro, dinheiro. Aqui no nosso texto o Valor Cultural é definido como: “Guia de conduta que indica o que é importante para um grupo com respeito a comportamentos dos funcionários.”.


POR QUE FALAMOS EM CULTURA AGORA?


A Cultura Organizacional é um fator maleável até a medida da intenção de suas lideranças em atualizar-se, modernizar-se e adaptar-se às exigências do mercado onde atua. É rígida, quando não se atualiza, não muda para adaptar-se ao contexto.


Nossa sociedade vem se atualizando em diversos valores que no passado (e não muito distante) nem se pensava em mudar. Porém, tanto uma evolução cultural ocorre na humanidade, de forma globalizada, como também, em decorrência das pressões da sociedade, muitas leis já vieram oficializar determinadas mudanças.


A própria CLT estabeleceu desde seu início na década de 1940 normas que reduziram maus costumes de uma cultura patriarcal e até da posição escravocrata de alguns empresários, herdada de uma história que felizmente já evoluiu e mudou.


O contexto empresarial de hoje, tanto por evolução de costumes como pelo advento de leis específicas, vem tratando as diferenças de forma mais respeitosa, porque sim, já entenderam a riqueza do trabalho coletivo em grupos diversificados.


Vejo pessoas inibidas participarem de processos seletivos por terem características e condições diversas dos demais participantes.


Afrodescendentes, mulheres (se candidatando a cargos tradicionalmente ocupados por homens), ou vice-e-versa, orientação-sexual diversa, religião, apresentação pessoal exótica (“tribos”), pessoas com deficiência...


Vale lembrar que existe lei específica para a contratação de pessoas com deficiência, é a lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,


No trabalho de Recrutamento e Seleção, nos deparamos com pessoas que parecem estar dizendo:


“- Sou muito diferente e me sinto deslocado”, ou, “Sou diferente, e não quero abrir mão dessa diferença”.


Uma palavra para você que é diferente em qualquer dessas situações:


Nesse texto falamos muito de cultura e agora fechamos nossa explicação:


É muito importante na pesquisa que irá realizar sobre a empresa onde está se candidatando, que procure verificar esse aspecto, que tipo de cultura existe lá?

  • Aberta, liberal, integradora, onde os “diferentes” se sentem bem vindos?

  • Formal, conservadora, fechada para pessoas diferentes?

Esse cuidado de procurar conhecer melhor as empresas para a qual estamos nos candidatando pode nos dar referências importantes para decidir. Não é só a empresa que nos escolhe, nós também as escolhemos.


Por fim, queremos falar um pouco do processo dialético, isso quer dizer que nas discussões de problemas, busca de solução conjunta para impasses no trabalho, enfim qualquer situação em que se tem que tomar decisões ou promover mudanças em grupo, certamente deve surgir conflitos.


Diferença gera conflito e conflito pode ser produtivo na medida em que as partes procurem se entender e ouvir o outro lado. Se estivermos apegados ao nosso “paradigma”, nosso padrão, nosso modo de pensar e fazer, não nos daremos oportunidade de aprender a fazer diferente e às vezes até melhor do que já fazemos ou pensamos. Aliás, nesses casos a busca por melhoria ocorre em prol da empresa.


Isso é tirar partido da diversidade, é aproveitar a riqueza de ideias que se pode obter com “cabeças diferentes”.


“Se você se acha diferente, procure transformar sua “diferença” em vantagem, pois sua diferença pode ser “a diferença” que a empresa busca para enriquecer seu grupo de trabalho e ampliar seus conhecimentos.

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